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Como Bioinsumos à Base de Algas aumentam a produtividade e sustentabilidade Agrícola.

O uso de bioinsumos na agricultura vem crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos, impulsionado pela busca por sistemas produtivos mais sustentáveis, eficientes e menos dependentes de fertilizantes convencionais.

No Brasil, esse movimento já é realidade: em 2023, mais de 55% das lavouras utilizaram algum tipo de bioinsumo, cobrindo 84 milhões de hectares, o equivalente a 36% da área agrícola nacional (Camargo, 2024; Romanelli, 2024). A tendência global caminha na mesma direção, com previsões que apontam para um mercado de US$ 4,76 bilhões até 2028 (Inkwood Research, 2023).

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Dentro desse cenário, os bioinsumos à base de algas, incluindo microalgas, macroalgas e cianobactérias, têm se destacado como uma das alternativas mais promissoras da biotecnologia agrícola. Esses organismos fotossintetizantes, presentes nos ecossistemas desde os primórdios da Terra, são capazes de produzir uma grande variedade de compostos bioativos, como fitormônios, aminoácidos, minerais, carboidratos e substâncias antimicrobianas (Craigie, 2011; Parmar et al., 2023). Essa complexidade bioquímica contribui para que as algas atuem simultaneamente no crescimento vegetal, na saúde do solo e na resiliência das plantas diante de estresses ambientais.

Diversos estudos mostram que extratos de algas podem estimular o desenvolvimento radicular, aumentar a biomassa e elevar o vigor das plantas por meio da síntese natural de auxinas, citocininas e giberilinas (Chemik, 2013; Jardin, 2015). Além disso, espécies como ChlorellaScenedesmusAscop yllum nodosum e diferentes cianobactérias auxiliam na solubilização de nutrientes e na reciclagem de elementos essenciais, tornando o solo mais fértil e melhorando a sua capacidade de retenção de água, porosidade e atividade microbiana (Ortiz-Moreno; Sandoval-Parra; Solarte-Murillo, 2019; Mahgoub Shaalan, 2025). Esses efeitos físicos e biológicos influenciam diretamente a eficiência de absorção de nutrientes pelas plantas.

Outra contribuição relevante está na maior tolerância a estresses abióticos. As algas são fontes naturais de betaína, um composto que aumenta a capacidade das plantas de suportarem condições adversas, como salinidade, déficit hídrico e variações térmicas (Singh et al., 2025). Em culturas como milho, trigo e arroz, o uso de extratos de algas tem gerado incrementos em germinação, teor de clorofila, biomassa seca e produtividade final (Alvarez et al., 2021).

No campo da nutrição nitrogenada, as cianobactérias desempenham um papel ainda mais expressivo. Em um cenário em que cerca de 50% do nitrogênio aplicado via fertilizantes é perdido no ambiente (Cassim et al., 2021), tecnologias que elevem a eficiência de uso desse nutriente tornam-se essenciais. Espécies como Nostoc e Anabaena formam he erocistos, células especializadas na fixação biológica de nitrogênio (FBN), convertendo N₂ atmosférico em formas assimiláveis pelas plantas, contribuindo para a sustentabilidade do sistema e reduzindo a dependência de fertilizantes minerais (Wolk, 1996; Bothe, 2010; Alvarez et al., 2021). É um benefício agronômico e ambiental significativo, especialmente diante de estimativas que mostram que 60% do aumento recente da contaminação por nitrogênio no ambiente provém da agricultura (Robertson; Groffman, 2007; Jiménez-Ríos, 2024).

Apesar do potencial comprovado, a utilização de algas em larga escala ainda enfrenta desafios, como custos de produção, falta de padronização industrial, riscos de contaminação e necessidade de maior volume de pesquisas aplicadas. Esses obstáculos são reconhecidos por diversos autores, incluindo Abinandan e Shanthakumar (2015), que destacam a importância de avanços biotecnológicos para tornar as formulações mais estáveis, seguras e economicamente viáveis.

Na prática, a adoção dessa tecnologia tem avançado com o fortalecimento de parcerias estratégicas entre empresas de biotecnologia e consultorias agrícolas. A Ello, por exemplo, trabalha com duas empresas especializadas nessa área, ampliando sua capacidade de oferecer soluções modernas, de alto desempenho e alinhadas às demandas de uma agricultura regenerativa. Essas parcerias permitem levar ao produtor rural produtos confiáveis, sustentados por rigor técnico e capazes de melhorar tanto o manejo nutricional quanto os indicadores de sustentabilidade da propriedade.

À medida que pesquisas avançam e políticas públicas evoluem para incentivar a bioeconomia, os bioinsumos à base de algas têm tudo para ocupar um papel ainda mais relevante na agricultura brasileira. Eles representam não apenas uma inovação tecnológica, mas um caminho sólido para integrar produtividade, conservação do solo, eficiência de nutrientes e redução de impactos ambientais, pilares fundamentais de uma agricultura preparada para o futuro.

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